"Não quero
a boa razão
das coisas.
Quero
o feitiço das

palavras."

Manoel de Barros

26/03/2011

Coca-Cola ..."Existem Razões para Acreditar ... Os bons são a maioria..."


Whatever
I’m free to be whatever I
Whatever I choose
And I’ll sing the blues if I want
I’m free to say whatever I
Whatever I like
If it’s wrong or right it’s alright
Always seems to me
You only see what people want you to see
How long’s it gonna be
Before we get on the bus
And cause no fuss
Get a grip on yourself
It don’t cost much
Free to be whatever you
Whatever you say
If it comes my way it’s alright
You’re free to be wherever you
Wherever you please
You can shoot the breeze if you want
It always seems to me
You only see what people want you to see
How long’s it gonna be
Before we get on the bus
And cause no fuss
Get a grip on yourself
It don’t cost much
I’m free to be whatever I
Whatever I choose
And I’ll sing the blues if I want
Here in my mind
You know you might find
Something that you
You thought you once knew
But now it´s all gone
And you know it’s no fun
Yeah I know it’s no fun
Oh I know it’s no fun
I’m free to be whatever I
Whatever I choose
And I’ll sing the blues if I want
I’m free to be whatever I
Whatever I choose
And I’ll sing the blues if I want
Whatever you do
Whatever you say
Yeah I know it’s alright
Whatever you do
Whatever you say
Yeah I know it’s alright
 Oasis

23/03/2011

Hoje é DIA da POESIA no LER ou não SER! Vamos viajar?

    Estava pensando na postagem desse 2º DIA da POESIA do LER ou não SER  e do TecerGirassóis quando recebi uma postagem do Blog da Companhia das Letras - Da Casa com o título: Os Poemas Que Inspiram Nossos Poetas - "...Acaba de chegar da gráfica Vesuvio, novo livro de Zulmira Tavares, que integra a coleção de poesia contemporânea brasileira da Companhia das Letras. Para marcar o lançamento, pedimos a todos os poetas da coleção que lessem um poema de um autor que os inspira." O resultado
dessa vídeo-leitura é:


Poetas contemporâneos recitam poemas que os inspiram


    Escolhi homenagear Eugenio Montale (Nascido em Gênova/Itália, em 1896. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1975 e morreu em 1981) e seu poema lido por Fernando de Franceschi:


OS LIMÕES
Escuta-me, os poetas laureados
circulam apenas entre plantas
de nomes pouco usados: buxeiros alienas ou acantos.
Eu, por mim, prefiro os caminhos que levam às valas
cheias de mato onde em lamaçais
já meio secos meninos apanham
alguma esquálida enguia:
as trilhas que bordejam os taludes descem por entre os tufos de caniços
e se metem nas hortas, entre os pés de limão.
Tanto melhor se a algazarra dos pássaros
se dissipa engolida pelo azul:
mais claro se escuta o sussurro
dos galhos amigos no ar que mal se move,
e as sensações deste cheiro
que não se larga da terra
e faz chover no peito uma doçura inquieta.
Aqui se cala por milagre
a guerra das desencontradas paixões,
aqui até a nós, os pobres, toca uma parcela de riqueza
e é o cheiro dos limões.
Vê, neste silêncio no qual as coisas
se entregam e parecem prestes
a trair o seu último segredo,
às vezes esperamos
descobrir um defeito da Natureza,
o ponto morto do mundo, o elo que não prende,
o fio a desenredar que enfim nos leve
ao centro de uma verdade.
O olhar perscruta em volta,
a mente indaga concerta desune
em meio ao perfume que se espalha
enquanto o dia enlanguesce.
São os silêncios em que se vê
em cada sombra humana que se afasta
alguma Divindade surpreendida.
Mas a ilusão se desfaz e o tempo nos devolve
à cidade ruidosa onde o azul mostra-se
apenas por retalhos, no alto, entre as cimalhas.
Castiga a chuva a terra, então; se espessa
o tédio do inverno sobre as casas,
a luz torna-se avara — a alma, amarga.
Quando um dia de um portão malfechado
entre as árvores de um pátio
nos surge o amarelo dos limões;
e no coração o gelo se dissolve,
e no peito estalam
suas canções
as trombetas de ouro da solaridade.
(tradução: Geraldo H. Cavalcanti)

 

    Ainda tenho na memória as leituras que fiz em bibliotecas, livrarias, ... quando Eugenio Montale foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura (1975).

    A seguir, mais um pouco desse poeta, prosador, jornalista e tradutor italiano, ligado aos chamados "poetas herméticos".

CÁ E LÁ
Há tempos estamos ensaiando a peça
mas a desgraça é que não somos sempre os mesmos.
Muitos já morreram, outros trocam de sexo,
mudam barba rosto língua ou idade.
Há anos preparamos (há séculos) os papéis,
as tiradas principais ou apenas
"a mesa está posta" e nada mais.
Há milênios esperamos que alguém
nos aclame no palco com palmas
ou até com assobios, não importa,
desde que nos reconforte um nous sommes là.
Infelizmente não falamos francês e assim
ficamos sempre no cá e jamais no lá.
(tradução: Geraldo H. Cavalcanti)

 
Nota: ..."Entende-se por hermetismo o jogo livre de palavras e metáforas, em âmbito poético, responsável pelo aparecimento de grandes obras literárias na tradição ocidental, especialmente a partir da era romântica... poesia de cunho hermético, onde as imagens ganharão vida por si próprias..."

Que cada DIA de POESIA seja mais um dia de alegria, leituras, aprendizado e sonhos!


Bjão carinhoso.

Por que Escrevem (No Blog da Editora Cosac Naify)

O jornal espanhol El País perguntou a 50 grandes escritores por que eles escrevem

Algumas respostas:

"...Yo creo con la esperanza de que la narrativa jamás me abandone, de que siga estando en todas partes. De que como compañera de mis días, irradie los caprichos humanos, los intersticios del misterio, frecuente en los puntos cardinales de mi existencia.
(Nélida Piñón)

“...Es el centro de lo que hago. no concibo la vida sin la escritura”
(Mario Vargas Llosa)

“...Es fantástico dedicarse a algo que uno sabe hacer bien”
(Ken Follet)

"Escribo porque el verbo provoca en mí desasosiego, afila los mil instrumentos de la vida. Y porque, para narrar, dependo de mi creencia en la mortalidad. Con la fe en que una historia bien contada me arrebate las lágrimas. Sobre todo cuando, en medio de la exaltación narrativa, menciona amores contrariados, despedidas hirientes, sentimientos ambiguos, despojados de lógica. Escribo, en conclusión, para ganar un salvoconducto con el que deambular por el laberinto humano."

"...Yo escribo por una sola razón: para divertirme, para entretenerlos, para aprender, para enseñarles, para que sea cierto que "escribir es soñar / y que otros lo recuerden / al despertar", para que no me olviden, para que no nos callen y, en primer lugar, porque no podría no hacerlo."
(Benjamín Prado)

"...Me preguntan por qué elegí escribir. Yo no lo elegí. Es igual que enamorarse. Se sabe que no es una buena idea y uno no sabe cómo ha llegado ahí pero al menos, hay que intentarlo. Se le dedica toda la energía, todos los pensamientos, todo el tiempo. Escribir es un acto y al igual que el amor, es algo que se hace. Se desconoce su modo de empleo, así que se inventa porque necesariamente hay que encontrar un medio para hacerlo, un medio para conseguirlo."
(Amélie Nothomb)

"...Porque no sé bailar el tango, tocar un instrumento musical como la celesta o el glockenspiel, resolver problemas de matemáticas superiores, correr una maratón en Nueva York, trazar las órbitas de los planetas, escalar montañas, jugar al fútbol, jugar al rugby, excavar ruinas arqueológicas en Guatemala, descifrar códigos secretos, rezar como un moje tibetano, cruzar el Atlántico en solitario, hacer carpintería, construir una cabaña en Algonquin Park, conducir un avión a reacción, hacer surf, jugar a complejos videojuegos, resolver crucigramas, jugar al ajedrez, hacer costura, traducir del árabe y del griego, realizar la ceremonia del té, descuartizar un cerdo, ser corredor de Bolsa en Hong Kong, plantar orquídeas, cosechar cebada, hacer la danza del vientre, patinar, conversar en el lenguaje de los sordomudos, recitar el Corán de memoria, actuar en un teatro, volar en dirigible, ser cinematógrafo y hacer una película, en blanco y negro, absolutamente realista de Alicia en el País de las Maravillas, hacerme pasar por un banquero respetable y estafar a miles de personas, deleitarme con un plato de tripas à la mode de Caën, hacer vino, ser médico y viajar a un lugar devastado por la guerra y tratar con gente que ha perdido un brazo, una pierna, una casa, un hijo, organizar una misión diplomática para resolver el problema del Medio Oriente, salvar náufragos, dedicar treinta años al estudio de la paleografía sánscrita, restaurar cuadros venecianos, ser orfebre, dar saltos mortales con o sin red, silbar, decir por qué escribo."
(Alberto Manguel)

"... ¿Por qué escribo? La única respuesta es porque no puedo hacer otra cosa."
(Mark Haddon)

"...Porque me gusta."
(Umberto Eco)

"...¿Por qué respiro?"
(Carlos Fuentes)

fonte: http://editora.cosacnaify.com.br/blog/?p=6350

19/03/2011

Nunca pare de sonhar - Gonzaguinha

GONZAGUINHA

Assim é Gonzaguinha, ou Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior!

COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ
Começaria tudo outra vez
Se preciso fosse, meu amor
A chama em meu peito
Ainda queima, saiba!
Nada foi em vão...
A cuba-libre dá coragem
Em minhas mãos
A dama de lilás
Me machucando o coração
Na sêde de sentir
Seu corpo inteiro
Coladinho ao meu...
E então eu cantaria
A noite inteira
Como já cantei, cantarei
As coisas todas que já tive
Tenho e sei, um dia terei...
A fé no que virá
E a alegria de poder
Olhar prá trás
E ver que voltaria com você
De novo, viver
Nesse imenso salão...
Ao som desse bolero
Vida, vamo nós
E não estamos sós
Veja meu bem
A orquestra nos espera
Por favor!
Mais uma vez, recomeçar..."

Estava desligando a TV e ouvi Nelsinho Mota falando de Gonzaguinha  - que nos deixou há quase 20 anos... Parei, sentei, liguei a telinha do computador e... Viajei... Projeto "Seis e Meia", Praça Tiradentes - Teatro João Caetano e Teatro Dulcina - Projeto Pixinguinha (Gonzaguinha e Marlene), no final da década de 70!
Gonzaguinha, áspero em suas primeiras composições ficou conhecido como "cantor rancor"   - críticas duras e insistentemente censuradas à ditadura reinante em nosso país no início dos anos 70. Mudou Gonzaguinha, mudamos nós, mudou o país? Não sei... Depois de "Começaria tudo outra vez", inundou nossos corações com "Explode Coração", "Grito de alerta" e muito mais!
 " Gonzaguinha - ficou a "Simples Saudade" (A saudade que eu sinto Não é saudade da dor de chorar...), ficou "Gentileza (Semeando O amor À vida Aos humanos Bichos Plantas Terra Terra nossa mãe...), ficou a "Insônia" (Madrugada em meio, meia-lua Vento assovia no telhado...), ficou o "Ponto de Interrogação" (Eu preciso é ter consciência Do que eu represento nesse exato momento No exato instante na cama,na lama,na grama Em que eu tenho uma vida inteira nas mãos...) 
 E, pra sempre, fica "É"

16/03/2011

L&PM WebTV - Pocket News L&PM - 16/03/2011


Agora, as novidades da L&PM todos os dias!

Esta é a primeira edição do Pocket News L&PM
Opine, comente, sugira!!!!

14/03/2011

Hoje é DIA da POESIA, vamos viajar.

14 de março é o Dia Nacional da Poesia - A arte de escrever versos


        "A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice"... Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).

        O Dia  Nacional  da  Poesia - 14 de março -  foi instituído  em  homenagem  ao  grande poeta brasileiro Antonio Frederico de  CASTRO ALVES, dia do seu nascimento.

      Castro Alves - "O Poeta dos Escravos" por sua luta pela abolição da escravatura / sua poesia abolicionista  deu-nos "Espumas Flutuantes", "O Navio Negreiro"...

     Nesse 14 de março penso em homenagear Manuel Bandeira, Pernambucano (de Recife). Nos idos anos da minha adolescência ouvi um amigo de trabalho declamar: ..."Vou-me embora pra Pasárgada...

      Curiosa e apaixonada por literatura e poesias procurei todos os registros referentes. Encontrei e me apaixonei - Manuel Bandeira, lendo o escritor grego Xenofonte, descobriu a palavra "PASÁRGADA", tratando-se de uma cidadezinha provinciana ao sul da antiga Pérsia. Para o poeta, foi aí o paraíso terrestre, com tanta felicidade que inspirou o famoso poema "Vou-me embora pra Pasárgada", publicado pela primeira vez no seu livro "Libertinagem": em 1930. Eis a razão do nome PASÁRGADA.



Escultura de Manuel Bandeira na ABL/RJ
      Decorei os versos e na minha caminhada venho declamando, cantando, sussurrando:


VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada."

       No ano de 2009 vi uma pequena nota sobre um prêmio literário em homenagem à Manuel Bandeira. A Editora Litteris iria homenagear o grande Manuel Bandeira e os participantes deveriam enviar poemas para compor o livro UMA VIAGEM PRA PASÁRGADA - enviei a minha homenagem apaixonada:



EM PASÁRGADA, RAINHA DE MEU REI

Ah, desde sempre sonhei
Com Bandeira de guia, tremulante,
Pra Pasárgada com Manuel irei
Sem saber ainda o amor – Amante! Avante!

Cá me chegam as tristezas
As lágrimas do não vivido
Os anseios das incertezas
No caminho ora esquecido.

O acaso, Manuel me dará
O destino, Pasárgada avistou,
O amor, quem é? Quem será?
Em seus braços, prá lá eu vou.

Chegando à rua vazia, sombria
Uma luz surge adiante,
Já foi noite, agora dia,
Antes muda, agora cantante.

Abra a porta, Manuel amante
Abre alas, mestre-sala da vida
Receba-me, saudade agonizante
Em teus braços, atrevida:

Dançarei a dança do Fogo,
Da Lua, da Água, do Vento,
Da Mata, do Sol, do sensual jogo
Das Flores, das Cores, do encantamento.

Saciada, eu voltarei.
De Pasárgada, enfim voltarei!
Rainha, altiva, sem meu Rei.
Manuel, do sonho eu acordei!
Tudo que tenho, lá eu deixei!

Ana M M Pereira -  Litteris, Ed. 2009 (lançado na Bienal - RJ)

           Para Renata Carneiro de Holanda - a querida Re - pernambucana como Manuel Bandeira  - do blog TecerGirassois - http://tecergirassois.blogspot.com/


          Quiçá um dia chego de mansinho na terrinha de Manuel Bandeira e da Re pra conhecer o Espaço Pasárgada - Casa de Manuel Bandeira!


Espaço Pasárgada - FUNDARPE/PE

              Minha amiga Re, do blog TecerGirassóis , exaltou o poeta da minha cidade, Vinícius de Moraes.



            Numa demonstração carinhosa, Eu canto sobre Recife, e ela, Rio de Janeiro.
Visitem, também, o dia da poesia do TecerGirassois

 



          Quem comentar aqui e lá (TecerGirassois) vai concorrer e pode ganhar, um regalo surpresa!

Que cada DIA de POESIA seja mais um dia de alegria, leituras, aprendizado e sonhos!

 
Bjão carinhoso.

 

08/03/2011


Ana... Aninha... menina-mulher!
 Dia Internacional da Mulher...
Acordei pensando no meu nome – Ana! Mas logo desviei o pensamento; o jornal, a TV, o facebook, o twitter, o florista tocando a campainha (na porta da vizinha)... Todos voltados para o dia de hoje - Oito de março - DIA INTERNACIONAL DA MULHER!






Mesmo sendo a 'terça-feira gorda de carnaval'; mesmo com a multidão de foliões subindo e descendo ladeiras, seguindo os blocos que até Beatles tocam/cantam (vivas “ao bloco do Sargento Pimenta”), deixando um rastro sujo, e cheirando a xixi; mesmo com a Beija-Flor 'amanhã de manhã' distribuindo 'tantas emoções' pelo sambódromo amanhecido. Mesmo com Romário fazendo gol na Chechênia... Ronaldinho gaúcho/carioca nas concentrações da folia; mesmo com a Verde e Rosa Mangueira fazendo uma fabulosa paradona (porque 'paradinha' agora é outra coisa!); mesmo com Luan Santana no camarote da Ivete Sangalo no carnaval de Salvador; mesmo Sandy (sem Jr.) sendo a nova garota propaganda da Devassa... Mesmo com as águas de Março tentando esconder o pranto dos desvalidos, as tragédias recentes da região serrana, o desespero dos componentes das escolas de samba arrasadas pelo recente incêndio no barracão. Mesmo com os nossos governantes relaxando o corpo, a mente e, infelizmente, a saúde e a educação desse Brasil de encantos mil!!!
Mesmo... Parece que ninguém esqueceu que hoje é o DIA INTERNACIONAL da MULHER – afinal, ou somos mulheres, ou somos filhos de... Pais de... Amantes de... Amigos de... Empregados/Empregadores de...
Recebi inúmeras mensagens: simples textos, elegantes mensagens, orações, imagens belas e significativas, filmagens originais, poemas/músicas transcritos com os devidos créditos e exaltando-nos com maravilhosa gentileza!
Não saberia retribuir... Mas quero agradecer e, assim, voltei ao meu pensamento ao despertar – Ana!
Já fui “Ana banana” – rima pobre e eficientemente sacana!
Já fui “Ana bolão” – aquela que todos achavam que ia esvaziar a piscina quando mergulhasse em busca do próximo pódio!
Já fui “Ana 0 (gorda)” – par perfeito da amiga “Ana 1 (magra)” – as duas formando a dupla “nota 10”!
Já fui Aninha (só alegria!), Anita, Ana Maria (ih, vem bronca por aí!). ...Sou Ana, Maria; sou Flamengo, sou Mangueira, e tenho “um nego chamado Terezo”, mas essas são outras histórias.
Agora, quero somente homenagear as mulheres tentando falar da ANA que existe desde os tempos do paraíso:
Ana é um nome de origem hebraica, cujo significado é "cheia de graça"  todas as mulheres são “cheias de graça” (obs.: alguns homens também!).
Santa Ana, segundo a tradição católico-romana, a mãe da Virgem Maria.
Profetiza Ana é uma personagem do Novo Testamento, mencionada unicamente no Evangelho segundo Lucas e que teria tido o privilégio de ver de perto a vinda do Messias ao mundo.
A deusa celta Ana (Dana, Danu, Ana, Anna, Anu, Dôn ou Danann)  Representa a mãe dos deuses celtas e ao mesmo tempo a mãe dos humanos.
Ana Bolena / Ana dos mil dias, considerada a mais controversa rainha consorte da Inglaterra (reinou por mil dias), inspirou inúmeras biografias e obras ficcionais  foi considerada uma vítima romântica, uma mulher bela e forte, amante, esposa, adúltera, ambiciosa, inteligente, influente na corte, nos assuntos religiosos e na política externa e de muita importância na história da Europa.
Anna Freud, psicanalista filha de Sigmund Freud, por quem foi analisada  focou seu estudo principalmente no tratamento de crianças. Foi a primeira a dar ênfase ao ego na personalidade, não rejeitando as forças do id e as restrições do superego; concebeu o ego humano com certa funcionalidade pró-ativa e independende. Ela também é responsável pelo estudo dos mecanismos de defesa.
Anna Karenina é um romance do escritor russo Leon Tolstói. Este romance tem um dos inícios mais conhecidos da literatura mundial: "Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira".  leitura imperdível!
Ana Néri (Anna Justina Ferreira Nery), enfermeira pioneira na enfermagem brasileira  trabalhou incansavelmente nos hospitais militares e nas frentes de operações, e serviu como voluntária na Guerra do Paraguai.
Ana Maria de Jesus Ribeiro - Anita Garibaldi - foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos"  considerada, até hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da época e, no Brasil e na Itália, um exemplo de dedicação e coragem.
Ana Maria Machado, jornalista, professora, pintora e escritora brasileira. Formada em Letras pela Universidade do Brasil, é, reconhecidamente, uma rainha da literatura infantil e adulta  ocupante da cadeira 1 da Academia Brasileira de Letras, desde 2003.
Ana Maria Braga, jornalista/apresentadora do programa de TV ‘Mais Você’  tornou-se referência popular de mulher forte, batalhadora, sensível e vitoriosa ao expor sua vida pessoal (família, saúde, relações amorosas, etc.) com honestidade e determinação.
Ana Cristina Cesar, poetisa e tradutora brasileira. É considerada uma dos principais da geração ‘mimeógrafo’, ou poesia marginal, da década de 1970. “A Teus Pés” – seu último livro de poesia – possui poemas fragmentados, com uma linguagem íntima e confessional, que relatam o cotidiano de maneira construtiva e desconstrutiva.
Ana Botafogo, bailarina clássica brasileira  primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (magnífica, entre outros, em Coppélia!).
Ana Moser (Ana Beatriz Moser), jogadora de vôlei (uma das melhores atacantes da história do Brasil)  conhecida pela dedicação com que se entregou ao esporte (ao longo de sua carreira sofreu intervenções cirúrgicas e submeteu-se a incontáveis tratamentos fisioterápicos). Na Seleção Brasileira ajudou sua equipe a trazer a medalha de bronze – primeira em toda a história do voleibol feminino brasileiro nos Jogos Olímpicos (Olimpíadas de Atlanta).
Ana Ivanović, tenista profissional da Sérvia. Em 2008 venceu o seu primeiro título do Grand Slam em Roland Garros.
Ana Carolina, cantora e compositora brasileira – entre canções maravilhosas, o álbum “Ana Rita Joana Iracema e Carolina”, com onze letras compostas por ela e, as várias mulheres criadas por Chico Buarque - uma homenagem que a cantora faz ao seu grande ídolo.