"Não quero
a boa razão
das coisas.
Quero
o feitiço das

palavras."

Manoel de Barros

25/05/2011

10 passos para ser feliz...
Matéria da Revista Bons Fluídos - Editora Abril [Carla Leirner e Melissa Diniz]
    A vida é feita de altos e baixos e a sabedoria está em saber navegar nessas ondas sem perder o rumo e a alegria de viver. Segundo a escritora americana Gretchen Rubin, autora do livro Projeto Felicidade (Editora Best-Seller), a felicidade se constrói dia a dia, minuto a minuto, onde quer que você esteja e com quem esteja. Portanto, nada de projetos inalcançáveis ou sonhos impossíveis.
    ... Você pode montar seu próprio projeto de felicidade. Para isso, basta ter foco e muita paciência. Veja a seguir os dez passos iniciais para ser mais feliz.

1º passo: bye bye, preguiça!


    Se você é daquelas que se cansam só de pensar em fazer algo novo, está na hora de mudar de atitude. O veneno da preguiça nos impede de fazer coisas simples, como caminhar perto de casa, até planos mais complexos, como um curso de pós-graduação. O resultado de se render a ela é a estagnação. Para a psicóloga e coach Iraceles Pires, de São Paulo, a preguiça pode indicar falta de definição na vida. "É característica de quem não consegue se decidir sobre qual caminho seguir ou ainda não parou para pensar no que ganha e no que perde ao tomar uma decisão. Decidir-se é comprometer-se com algo", diz.
    Na visão da especialista, combater esse sentimento exige esforço, mas traz inúmeras recompensas: "É necessário re-significar cada oportunidade e observar tudo o que se deixa de ganhar ao ficar parado ou ao adiar uma ação". Para Maria Helena Saleme, psicanalista, de São Paulo, vencer o marasmo é sair da zona de conforto e experimentar o novo, sempre com muita coragem.

2º passo: ficar de bem consigo mesma


    Sim, todas nós cometemos deslizes e isso não nos torna piores do que ninguém. "O erro é o caminho do acerto. Se caio sete vezes, levanto-me oito", diz a monja Coen, da Comunidade Zen Budista de São Paulo. E completa: "É preciso enxergar nos percalços oportunidades de aprendizado. Portanto, viver implica estar sujeito a errar. A diferença é que, notando o erro, eu me arrependo, procuro entender as causas que me levaram a agir assim e modifico meu comportamento".
    Para Iraceles, quando não entendemos a falta de acerto como parte do processo de aprendizado, tendemos a nos sentir culpadas: "Esse sentimento é a parte da consciência humana que nos julga e condena. A autoaceitação é a chave para realizar mudanças positivas. Portanto, para se livrar da culpa é necessário perdoar-se, reavaliar os próprios padrões de exigência e romper os contratos que efetivamos no passado".

3º passo: colocar um pouco de espiritualidade em sua vida



    Você não precisa ter uma religião, nem mesmo a crença em um Deus único e poderoso, para cultivar a espiritualidade. Você pode simplesmente acreditar na vida, na força que nos move ou ainda na noção de que todas nós fazemos parte de um todo maior. "Conectar-se com algo superior amplia nossa mente e nos dá a sensação de acolhimento", afirma Iraceles. Ao que completa a monja Coen: "Quando cultivamos a espiritualidade passamos a entender a transitoriedade de tudo. Se hoje estou feliz, sei que essa alegria não irá durar para sempre, então não deixo que ela suba à minha cabeça. Se estou triste, amanhã posso não estar mais, portanto, não me desespero, porque sei que tudo se encadeia".

4º passo: resgatar velhos hábitos que a faziam felizou inventar novos


    Recordar momentos felizes pode ser uma boa saída para aquela época em que a vida parece sem graça. Sabe quando você andava de bicicleta sentindo o vento bater no rosto? E quando tinha tempo para tudo e nenhuma preocupação? "Todas as emoções são guardadas em nosso cérebro como uma fita gravada e podem ser tocadas a qualquer momento, se o estímulo certo for acionado. Esse recurso deve ser utilizado para nos motivar a entrar em ação, desde que não se perca o foco no presente", diz Iraceles.
    Para a psicanalista paulista Maria Helena, resgatar nosso lado infantil pode ter suas vantagens, porém, ela não acredita em uma fórmula para a felicidade. "Ir atrás das coisas que nos dão prazer é sempre positivo, mas mais importante é combater a cultura da felicidade obrigatória em que vivemos hoje. Permita-se, de vez em quando, conviver com a dor, pois é nela que descobrimos quem realmente somos para que possamos ser mais felizes amanhã", afirma.

5º passo: cortar atitudes que não façam bem a você


    Tão difícil quanto incorporar um novo hábito saudável é nos livrar dos péssimos arraigados em nossa rotina. Sim, isso vale para coisas mais óbvias como o cigarro, a preguiça, o excesso de álcool e a alimentação desregrada. Mas também para práticas nocivas que corrompem nosso lado emocional. Por exemplo? Reclamar é uma delas. Afinal, esse vício nos impede de enxergar o lado mais divertido do dia a dia e nos transforma numa pessoa maçante. "Quando manifesto minha gratidão pelo que a vida me proporciona de bom e de ruim, deixo de sofrer a cada minuto. O mundo muda quando você começa a agradecer em vez de reclamar", afirma a monja Coen.
    Um bom começo é tentar identificar as atitudes que não trazem nada de bom e se perguntar quais valores elas agregam. Na falta de resposta, melhor partir para outra.

6º passo: dormir mais horas


    Tem gente que acha o sono perda de tempo. Ainda tem a turma plugada na tomada que simplesmente não consegue parar e aquelas que lutam ferozmente contra a insônia. Segundo dados da Sociedade Brasileira do Sono, estima-se que quase metade da população brasileira enfrente algum tipo de dificuldade para ter um sono reparador. Os resultados dessa privação são muitos, vai desde o aumento do risco de morte por doenças cardíacas até a diminuição da capacidade de resolver problemas de forma criativa.
    E qual é a fórmula para deixar de contar carneirinhos? "Sugiro começar um diário em que são anotadas todas as ocorrências do dia e em quais delas o sono pode sofrer interferência", diz a coach. "Esse tipo de registro é capaz de ajudar a encontrar correlações entre pensamentos, atitudes e dificuldades para dormir bem. Assim fica mais fácil modificar os comportamentos que causam insônia."

7º passo: aproximar-se das pessoas queridas


    Existe coisa mais prazerosa do que estar ao lado dos amigos? Pois é, uma coisa tão simples quanto essa está se tornando algo raro nos dias de hoje. Afinal, na nossa agenda tão conturbada, acaba sobrando pouco tempo para os momentos de lazer. "Conviver com quem se ama faz crescer em nós o sentimento de pertença, de raiz, nos faz sentir amparadas, conectadas com o outro", afirma a psicanalista Maria Helena Saleme. Para a monja Coen, o encontro, mesmo que breve, pode se transformar num antídoto para combater a aridez cotidiana.
    Para terminar, anote aí duas lições importantes: quantidade não é sinônimo de qualidade e amigos não caem do céu. "Temos de cultivá-los, muitas vezes fazendo pequenos sacrifícios em nome do outro", diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association Brasil (Isma - BR).

8º passo: perdoar velhas mágoas



    Imagine um saco cheio de entulhos que carregamos para cima e para baixo. Assim são os ressentimentos, que deixam o coração pesado e envenenam a vida. Não estamos sugerindo varrê-los para debaixo do tapete. Pelo contrário. "Perdoar não significa esquecer e sim minimizar as emoções negativas que essas lembranças trazem em razão do novo entendimento que você deu a elas", afirma a coach.
    E como fazer isso? O primeiro passo, segundo a monja Cohen, é tentar buscar um entendimento com quem causou a mágoa. "Mesmo que a pessoa não esteja disposta a mudar de atitude, nós nos sentiremos melhor ao mostrar que nos aborrecemos. Quem sabe, no futuro, ela não pensará duas vezes antes de agir de maneira inapropriada", diz. O segundo, ainda de acordo com ela, é buscar compreender a imperfeição alheia: "Temos de tentar entender quais motivos levaram aquela pessoa a agir de tal forma. Muitas vezes vamos perceber no outro alguém que não sabe lidar com as próprias dificuldades e acaba ofendendo e magoando outra pessoa. Ao entender o problema, trocamos o ódio pela compaixão e tiramos um peso enorme de nosso coração".
    A psicanalista Maria Helena faz uma ressalva importante para tentar desembaraçar o emaranhado de ressentimentos: precisamos lembrar que o outro, assim como nós, também tem limites que precisam ser respeitados.

9º passo: reconhecer seu valor


    Num mundo em que a mulher é cobrada a ser bem-sucedida em todas as searas fica difícil não sentir que estamos sempre devendo algo para alguém. O maior problema desse tipo de comportamento é exigir demais de si mesma e viver em constante estado de insatisfação e baixa autoestima. "Ninguém é capaz de ser pleno querendo satisfazer as expectativas do outro. É preciso conhecer-se, entender seus pontos verdadeiramente fortes e os fracos para investir na busca pela felicidade", diz Maria Helena.
    Uma boa maneira de manter as expectativas pessoais em níveis aceitáveis é ter objetivos de vida bem definidos. Para isso, um plano de metas pode ajudar bastante. Coloque no papel aquilo que deseja para curto, médio e longo prazo e a maneira como pretende alcançar esses objetivos. Nunca se esqueça, porém, de ressaltar suas qualidades e de elogiar-se.

10º passo: manter o foco no agora


    Existe um ditado muito sábio que diz: o ontem é história, o amanhã um mistério. O hoje uma dádiva e por isso o chamamos de presente. Essa frase tão simples expressa de forma inequívoca a importância de vivermos no aqui e no agora. Afinal, na maioria das vezes estamos remexendo algo do passado ou imaginando o que está por vir. Lógico que ninguém é de ferro e consegue manter os pés no chão 100% do tempo, e a proposta nem é essa. É que quando estamos nesse movimento, corremos o risco de não perceber justamente o que existe de legal, por exemplo, no exato momento em que estamos lendo este texto.
    O mestre espiritual Eckhart Tolle, autor do livro O Poder do Agora (Sextante), afirma que dessa maneira "a jornada da vida deixará de ser uma aventura, será apenas uma necessidade obsessiva de chegar, de alcançar, de 'fazer algo'. Você também deixará de ver ou de cheirar as flores ao longo do caminho e não reconhecerá a beleza e o milagre da vida que têm lugar à sua volta quando estiver presente no agora".
    Esse vaivém no tempo pode ser resumido a uma única palavra: controle. "Quando voltamos para o passado o tempo inteiro, estamos num lugar conhecido e podemos nos lembrar dos momentos que gostamos de viver, ou imaginar que algo poderia ter sido diferente. Quando o foco recai no futuro, estamos na realidade tentando controlar o desconhecido, evitando qualquer surpresa desagradável. Nesses dois tempos, somos orientados por desejos e medos", afirma o terapeuta, instrutor de meditação zen e coordenador do Instituto de Renascimento de São Paulo Khalis Chacel.
    É lógico que esse foco não se conquista de um dia para o outro. Mas de acordo com Tolle não precisamos mudar radicalmente o que estamos fazendo, mas sim o modo como fazemos. "Tente prestar mais atenção no fazer em si do que no resultado que pretende alcançar. Ao agir com a consciência do momento presente, tudo o que você fizer ficará imbuído de uma sensação de qualidade, de cuidado e de amor, até mesmo o ato mais simples."

17/05/2011

E por falar em Rio de Janeiro e de Todos Nós...

        O sábado foi dedicado a uma 'viagem apaixonada' pelo Centro do Rio.
      Temperatura amena, alguns chuviscos, uma amiga pra acompanhar e, sem sombra de dúvida, uma vontade caRIOca de caminhar pelo corredor cultural, pelas lembranças de outrora e por Pessoa, o Fernando - primeira 'viagem':


"Navegar é preciso; viver não é preciso..."
"Viver não é necessário, o que é necessário é criar"
Centro Cultural dos Correios - Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro
Corredor Cultural - Rio de Janeiro


 

Amiga Mari e eu... Chegando...


PLURAL COMO O UNIVERSO
























E a 'viagem' continua:
 
O Restaurante preferido do papai...  'O mais antigo da Cidade: Rua Ouvidor, 10 - Centro
portas fechadas / só funciona de 2ª a 6ª feira.

Chegamos a Rua do Rosário

E... Uma paradinha para almoçar no
 

 AL-FÁRÁBI - Sebo / Arte / Café / Restaurante - Rua do Rosário, 30/32, Centro

Um chope, uma carne-de-sol e um quindim delicioso! No Sebo, um exemplar de "O Farol" - Virginia Wolff e o primeiro livro que li de Richard Zimler "O Último Cabalista de Lisboa" (...nem um pouquinho viciada em livros)

A chuva aumentou; atravessamos ruelas e becos e ... Rumo ao Centro Cultural Banco do Brasil - Rua 1º de Março, 66 - Corredor Cultural - Centro - Rio de Janeiro
sem palavras...

Exposição Mariko Mori – Oneness (Rotunda e 1º andar): uma mostra ampla e abrangente da artista japonesa contemporânea. 

 "Wave Ufo, um objeto híbrido de grande escala, máquina e escultura ao mesmo tempo, que funde, em tempo real, computação gráfica, ondas cerebrais, som e uma engenharia arquitetônica para criar uma experiência interativa dinâmica..."

Pausa para um café... Atravessando a rua chegamos a

CASA FRANÇA BRASIL
Rua Visconde de Itaboraí, 78 - Centro - Rio de Janeiro


Abertura às 17 h para a Vernissage da Exposição “2892”, de Daniel Senise


Enquanto esperávamos, uma visita à Sala de Leitura

 





E pelo lado de fora.

Chegou o momento de Daniel Senise
 Puro charme!


  Série “Mil”, 2010, com telas de tijolos feitos de papel, folders, catálogos e convites, oriundos de material expositivo. Neste processo, Senise recoloca esses materiais no circuito de arte.

A tarde finda...
Um clique na Igreja da Candelária - uma das mais belas - Construída no século XVIII, tem planta em cruz latina, revestimento interior em mármore, fachada em cantaria, portas trabalhadas em bronze e no interior toda a sua história está pintada em murais.

E o 'Rio de Janeiro e de Todos Nós' ...Continua lindoooo!!!!

09/05/2011

RIO DE JANEIRO E DE TODOS NÓS

Eu vou lançar a antologia
RIO DE JANEIRO, PALAVRA MARAVILHOSA
na BIENAL (setembro).

Vamos????



A minha poesia RIO DE JANEIRO E DE TODOS NÓS foi escolhida - Prêmio de Primeiro Lugar!!!! Até troféu vou receber!

 
 
 
RIO de JANEIRO e de TODOS NÓS

Esse Rio de tantos mares
Esse Janeiro de tantos agostos
Essa gente de tantos cantares
Esses morros de tantos desgostos

Esse Rio de tantos ancestrais
Esse Rio de tantos “bambas”
Esse Rio de tantos musicais
Esse Rio de tantos sambas

Esse Rio de festa e carnaval
Esse Rio de Maracanã gigante
Esse Rio é sempre “o tal”
Esse Rio – meu fiel amante!

Nesse Rio sou caRIOca da gema
Nesse Rio sou simples navegante
Minha vida segue seu lema
Alegria, Sol, brisa – avante!

Rio de Pão de Açúcar e do Corcovado
Rio de subúrbios, serras e zona oeste
Rio de ‘Paulo de Frontin’ – o Elevado
Rio de Cinelândia e “feira do Nordeste”

Rio da Urca, do Aterro e de Piedade
Rio - Cidade pra lá de Maravilhosa
Rio, quando longe, bate saudade
Rio - com você sou poderosa!

Rio de Botafogo, da Vila de Isabel
Rio... Da triste e feia Avenida Brasil
Rio que canta Chico, Vinícius e Noel
Rio de Janeiro e seus encantos mil!

Rio de Tom e da Lagoa
Rio da Marquesa – do Solar
Rio – da Saúde e da Gamboa
Rio – território de céu e mar

Rio de São Jorge – o Guerreiro
Rio da Mangueira e do Salgueiro
Rio da Candelária e do Terreiro
Rio que abraça paulista e mineiro

Rio da Tijuca e do Beco da Sardinha
Rio da Portela e Paulinho da Viola
Rio da Lapa e do Mestre Pixinguinha
Rio de Santo Cristo e de Cartola

Rio do Sambódromo - Minha estação primeira
Rio do meu Flamengo - paixão do futebol
Rio do chope, do petisco e da saideira
Rio que mesmo nublado, tem o sol!

Rio – só nessas águas quero mergulhar
Rio – amor igual ninguém vai ter
Rio – sempre meu abrigo e meu lar
Rio – sou caRIOca até o fim do meu viver!

Ana M M Pereira


                            
                                




















06/05/2011

O primeiro LÁPIS a gente nunca esquece... Nem os próximos!


    COLEÇÃO [do lat. collectione] - substantivo feminino  = conjunto ou reunião de objetos da mesma natureza ou que têm qualquer relação entre si. Fonte: Dicionário Aurélio.

    Colecionar amigos não ocupa espaço físico - preenche a alma - reunir, juntar... Puro prazer, confirmação do Viver...Não tem preço! Não exige quantidade e nem sempre 'mais' é 'melhor'. Não tem medida - é desmedido! Sei, amigo não é 'objeto', mas que é objeto do meu prazer, isso é!

    Voltando ao mundinho material: sempre pensei que a "coleção" da minha vida fosse de LIVROS... E é! Mas outras coleções foram se formando concomitantes (bonitinho esse adjetivo!) e acabei descobrindo outras paixões, outros vícios.

    Coleciono outros objetos, mas não sou escrava das minhas coleções (não fico desesperada e não pago qualquer preço para conseguir um novo item colecionável).

    COPOS/TAÇAS/CANECAS

    Existe um ritual: paquero, tento aproximar-me com carinho, converso com os garçons e se preciso for, vou até o gerente... 'Roubo consentido' - aviso que quero e até pergunto o preço... Infalível em 99% das investidas.

    Alguns exemplares são bem antigos; do tempo que as companhias aéreas serviam bebidas em copos de vidro - lindos, finos, com as logomarcas impressas.  Às vezes (muiiiitas) ganho - o último "copinho fashion" resistiu à viagem Paris / Rio da minha afilhada querida - cheio do brilho da Cidade Luz!


    LÁPIS

   Real motivo dessa postagem. É uma coleção partilhada com a minha filhota, antes mesmo dela nascer.

   Sempre gostei de escrever e 'apontar' lápis, até mesmo esculturar verdadeiras ponteiras com lâminas/giletes. Guardava todos os 'toquinhos' apontados...

   Fora os lápis escolares, com tabuada, pretinhos, com ou sem borracha incrustada, nº 2, B, HB, etc., um LÁPIS chamava a minha infantil atenção - o lápis de marceneiro/carpiteiro do papai - como era estranho aquele grafite... Não era redondinho, cilíndrico, mas de formato retangular.

LÁPIS de CARPINTEIRO =  ‘‘O lápis do carpinteiro’’ é um dos romances de maior sucesso do escritor galego Manuel Rivas, foi publicado em 1998, em galego por Edições Xerais e traduzida para o castelhano por Editorial Alfaguara. ..."Na prisão de Santiago de Compostela, em plena Guerra Civil, um pintor desenha o Pórtico da Glória com um lápis de carpinteiro, refletindo os rostos e a desesperação dos seus companheiros de presídio. O guardião Herbal, o seu futuro assassino, observa-o tudo. A partir desta cena, o ‘‘Lápis’’ de Manuel Rivas conta uma história onde o amor entre o médico republicano Daniel da Barca e Marisa Mallo logra ganhar à desesperação."

    Pois é, ou Ora pois, pois... quem iria dizer que o Lápis de Carpinteiro do papai inspiraria um romance e, ainda, a minha coleção!

    A minha infância não foi a 'época dos brindes', mas algumas empresas distribuidoras / manufatureiras / produtoras, distribuiam aos seus clientes / consumidores - LÁPIS - Açúcar Neve, SUPERGASBRAS, Coca-Cola...

    E, assim, começou a coleção! Quando a filhota nasceu - numa época mais chamativa, incentivadora do consumo através de 'mil variações sobre o mesmo tema', fábricas criavam lápis de todos os tipos, tamanhos, cores - gigantes, maleáveis, coloridos, miniaturas, formatos de bichinhos, bonecos, até lápis ecologicamente corretos surgiram: lápis-galho, lápis-tronco... chegaram os lápis-borracha e a festa começou!


    A coleção de LÁPIS é uma viagem: tem lápis da lojinha da esquina, da cidade vizinha, do Cristo Redentor, do Pão de Açúcar, do Gaúcho e da Amazônia... da Ilha, do Castelo, do Banco, do Theatro Municipal e do Teatro Colón de Buenos Aires, do Japão, de Londres (e de Liverpool), de Paris, da Disney, da Copa do Mundo, do México,de Berlim, do Projeto Tamar, do Sítio do Pica-Pau Amarelo, da Torre Eiffel, e mais... muito mais - já já chegamos aos 1.000, quiçá 2.000! Os mais novos estão a caminho - diretamente do casamento real - ainda não sairam da mala amiga.  

    Em tempo, os amigos viajantes sempre perguntam 'querem alguma coisa de ...?' - a resposta pronta: queremos lápis (mimo que não ocupa muito espaço e não custa caro). Certa vez um amigo com viagem marcada para a França gentilmente perguntou se eu queria algo especial; claro que respondi - um lápis. Ele, meio desconcertado pediu-me que ligasse para sua esposa "porque mulher entende melhor disso"... Ele imaginou um lápis de olho -  Lancôme Paris,   L'Óreal... Nós queremos LÁPIS de ou para escrever, simples assim!


    Ei, você aí! Tem um lápis pra doar????


05/05/2011

Wagner Moura e sua banda cantam para as mães que são essa Coca-Cola toda

Minha Mãe é essa Coca-Cola toda ... Tamanho Família!
Versão (desconheço a autoria) de "Você foi..." - Roberto Carlos


"Você é...
O mais forte dos laços
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci.


Você é...
O perdão dos meus erros
A mais bela história
Que alguém já escreveu.

Você é...
A pessoa sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu.

Você é...
Tão perfeita comigo
O amor mais amigo
Que me apareceu.

Decidi te ligar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder.

Você é...
Toda a felicidade
Você é a verdade
Que só me faz bem.

Você é...
O melhor dos meus dias
E a maior alegria
Que eu podia ter."
Essa coca-cola toda com o mais novo 'essa coca-cola miniatura'