Sou feliz? Sim – sou feliz! Não o tempo todo, não todo o
tempo... Acredito nos momentos felizes que se gravam dentro da gente como se
felicidade infinita. Tenho muitos desses momentos de ontem, de hoje e que se
distribuirão pelo amanhã...
Tem gente que me faz feliz porque existe! Tem gente que é a minha própria felicidade! Tem gente que está longe e me traz felicidade aos pouquinhos – ventinho que sopra, perfume que impregna, sabor que alimenta, abraço que aproxima...
Tem gente que me faz feliz porque está pertinho – um carinho
inesperado, uma palavra que significa, um silêncio que aceita, um gesto que diz
‘tudo bem’ – estamos juntos na mesma estrada...
Tem gente que distrai, tem gente que irrita, tem gente que
faz e tem gente que nada precisa fazer...
Mas, tem tristeza sem entendimento, ou muito motivo...
Tristeza que não trai minha felicidade, mas dói. Não destrói o sol, mas nubla;
que se confunde com a chuva teimosa, às vezes só uma garoa; outras, uma
tempestade de transbordar qualquer grande coração.
Palavras... Algumas o vento leva e não deixa nem uma
letrinha pra contar história; Outras valem ouro, criam raízes; certas palavras
soam como notas musicais, um acorde, um tango bem passional, um sambinha
gostoso pra batucar... Ah, mas existem palavras, pequenas, pesadas, quase não
pronunciadas – que ferem, assustam e cortam laços, fazem nós na garganta e na
alma, aquelas ‘mal ditas’...
Verdade = palavra duvidosa; família = sentimento que
dispensa palavra; carinho = rima com ninho, bem como felicidade = rima com
você, nós, apesar de, sempre = é só querer!!!!